quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O amor pelo silêncio



Ela se vestia de silêncio, aos olhares dos amantes,
seus olhos desciam montanhas de sonhos, 
na qual os belos rapazes a isolavam da realidade plena.
Sua mente vagava em algum lugar na qual nunca teria certeza,
precisava voltar para casa, mas o silêncio pedia para ela ficar.

Debruçava-se em livros, em meio a tantos versos jogados 
em páginas amassadas a amareladas,
que mal se importava com o cheiro da poeira,
que ficava instalada nos cantos da costura.

Comia devagar, sem pressa do cotidiano cheirando a gato,
o inverno estava presente em sua casa,
isso era certo, ela na solidão se completava.

O amor a aquecia em meio ao frio, 
seu coração batia como o som de um violino,
calmo porém intenso.

Seus olhares formavam músicas,
músicas de fundo para sua pequena alma solitária,
que rondava as letras em busca de um sorriso amigo.

Ela era rodeada de pessoas, familiares, amigos,
grandes e pequenos amores.
Mas o que mais a satisfazia era estar em pleno silêncio,
 na rede de seu jardim,
observando os pássaros pousarem lentamente em seu balanço,
segurando um livro, e sentindo o vento bater em seus cabelos.

Ela não esperava, simplesmente deixava acontecer.
Ela apenas vivia em sua única e humilde sintonia. 
No lindo ato, de silenciar e degustar a sua alma.


Tumblr_m9kmjdqlvk1rzwxgto1_500_large

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Libras, here I go!



    Estou começando com o pé direito e com muita vontade, para encarar mais este novo desafio que proponho a minha vida, aprender Libras para realizar um dos meus maiores sonhos dentro do Teatro: Apresentar para pessoas que possuem deficiência auditiva.
    Comecei com esta ideia, desde que eu tinha meus 8 anos de idade, na qual tive a oportunidade de ter um contato diário com crianças surdas e também com crianças que escutavam um pouco mas com certa limitação, todas da minha idade. Conheci elas através de trabalhos voluntários e até mesmo dentro de sala de aula.
    E a vontade se tornou maior na mesma medida em que cresceu minha paixão pelo teatro.Faço teatro desde os 6 anos de idade, e hoje, com mais maturidade, estudos mais aprofundados sobre os casos e já na faculdade, pretendo investir meu dinheiro em cursos que possam me levar além das minhas expectativas, quero ver até onde vão os meus limites... Quero participar desse desafio de aprender uma nova linguagem, para utilizar em minhas peças e até mesmo nos meus trabalhos voluntários futuros.
    O que me deu um empurrão maior para botar em prática esta vontade justamente nesse ano, foi uma das palestras na qual presenciei, que falava sobre Fotografia, e me deparei com um moço na qual tinha uma intérprete junto com ele, e simplesmente me apaixonei pelo carinho dos gestos na qual a moça fazia ao rapaz, para ele entender exatamente o que se falava na palestra.
    Ela não deixava escapar nenhum detalhe, até os mínimos comentários ela traduzia em sinais, e ele sempre com um grande sorriso no rosto - Até porque aquela palestra realmente foi muito boa e útil! 
    Enfim, após um certo momento, a moça tinha que ir embora pois teria um compromisso logo em seguida, e não acompanhou o moço até o fim da palestra para ajudá-lo na interpretação. Em seguida, os palestrantes ficaram meio sem graça e perguntaram a todos se tinha algum intérprete na platéia que poderia ajudar o rapaz, e dentre as 60 pessoas ali presente, ninguém sabia.
    E foi aí que comecei a me perguntar, do quanto somos injustos e egoístas, estávamos em 60, e não poderíamos ajudar apenas UMA pessoa? São 60 pessoas com idades, jeitos e estilos diferentes, porém todas escutam, todas tem alguma hora de lazer sobrando para ver bons programas de TV, escutar sua música favorita, ver um filme, ir ao teatro, conversar no telefone, skype ou o que for... E ele? Aquele único rapaz, sua maior vontade naquela hora era apenas entender uma palestra na qual ele tinha interesse em atuar, mas não podia mais, porque ele simplesmente não acompanhava o ritmo dos outros 60 que estavam ali naquela mesma sala como ele.
    
    Muitos me falam: "Mas você não pode salvar o mundo inteiro, nem resolver o problema de todas as pessoas". 
    Tudo bem,não posso mesmo, resolver o problema de todas as pessoas, mas com certeza de UMA, ou pelo menos algumas em minha vida eu com certeza posso ajudar.
    E tenho certeza que se as pessoas treinassem 30min do seu dia vendo alguns verbos/palavras em libras, ou pelo menos 3h semanais... Iria ajudar a fazer a diferença, e iríamos nos sentir melhores em poder ajudar outras pessoas a seguirem futuros brilhantes, simplesmente porque demos a oportunidade a elas de tentarem arriscar algum caminho com a nossa ajuda.

    E é por isso que me apaixonei por Libras, porque sim, eu quero fazer a diferença, por mínima de seja, quero poder dormir depois de um longo dia de trabalho, com o sorriso daquele jovem na minha cabeça, ao lembrar que ele sorria porque alguém lhe compreendia e o ajudava a seguir o seu sonho: O de ser fotógrafo. 

    E a partir de quinta-feira, começarei o meu curso com a melhor das intenções já vistas por mim, e postarei vídeos no youtube para ajudar a pessoas que tem grande vontade de aprender, porém não tem tempo ou não tem como se locomover para cursos fora de casa!
  
    Um grande beijo da sobrevivente do dia anterior.




terça-feira, 28 de agosto de 2012

Posso?

Posso falar de amor?
Posso falar um bucadinho?
Aquele amor enrolado no cabelo, 
que deixa o perfume por horas,
que umedece as mãos e nos joga palavras bobas ao vento.
Sabe?
Aquele amor que nos deixa meio sem jeito,
aquele mesmo que nos faz sorrir de canto esquerdo.
Deixa? É rapidinho.
É só pra passar o tempo,
enquanto o meu amor não passar.

Mas ele passa e nem me olha,
anda reto sem amola. 

É, bem que disse que queria dizer rapidinho.
Mas pronto, a vontade já passou,
ele realmente não era do meu tipinho.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Viva la vida!



    Era pequena, fraquinha, magrinha que dava dó. Andava nos corredores aspirando grandes sonhos, e na mochila carregava uma penca de livros que lia nos cantos ensolarados, todos literários não gostava nem um pouco dos forçados didáticos. Odiava matemática a pequena, números não lhe faziam sentido algum.
    Diziam a ela besteiras de doer o ouvido e a alma, mas mesmo tristonha, tentava se focar nas linhas retas dos velhos livros amassados. Ela pegou tal gosto dali mesmo, um ótimo remédio para substituir palavras esdrúxulas de bocas alheias.
    A biblioteca residia em sua alma escondida, aquela de escritora amadora com seus sonhos presos em gaiolas. Mal sabiam dos sonhos encantadores que a pobre guria tinha.
    Ô braços finos que nada faziam a não ser escrever, mal chutava uma bola reta e longe, apesar de sempre ter feito futsal, pouca força tinha. E jogar bola com as mãos no handball ? Um fracasso que dava dó.
    Mas continuava com a língua afiada no seu pequeno inglês e nos versos poéticos que de vez em quando brotavam em guardanapos de pequenos restaurantes de esquina, toda terça e quinta-feira.
    Comia rápido para voltar logo a ler, para fotografar a linda flor que vira no caminho e também mal dormia a coitada, por puro medo de morrer cedo, sem nada ter aproveitado. Era sempre uma aproveitadora de momentos aleatórios, sejam eles de pouca ou grande importância, aproveitava cada segundo a profunda essência de viver.
    Através de sua pequena-grande queda por livros, alimentou sua inspiração admirando obras de grandes poetas e cronistas, e seguiu sua vida saudavelmente entendendo do porquê há de ter tanto amor nas poesias.
    Porque eles - os poetas - até então, sabiam que viver era muito mais do que apenas estar vivo, era necessário saber viver de fato.

Tumblr_m8ca3wsbxn1rsm53yo1_400_large


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cura.



    Andava cabisbaixa como quem nada tinha gosto pela vida. Ainda não tinha idade o suficiente para distinguir as emoções do seu coração e sua vontade racional de fazer as coisas. Mas continuava andando reto, pensativa com a sua cara gripada de moça virgem. Pesada e ao mesmo tempo leve e pura.
    Seus olhos brilhavam como quem tem febre a elevada altura, seus dentes haviam se escondido na boca, como o urso que hiberna numa caverna. Fazia tempos que não sorria e não os mostrava seu jovem sorriso para o mundo com uma querida inspiração. Como não tinha motivos para expô-los, deixava-os ali, guardados, como uma linda carta romântica guardada aos fundos de uma velha gaveta, depois do amor acabar.
    Continuava ali, gripada para o mundo, com sua cara febril e voz preguiçosa, não queria saber se sua postura estava correta, ou se arrastava muito os pés ao andar. Falar? Só se fosse o necessário, não estava afim de pronunciar palavras ao vento sem motivo que lhe carregasse ao pico e soasse ao eco.
    Ela estava cansada do mundo e queria uma pedra para assim descansar, sentava em cantos ensolarados para ver se arranjava um calor amigo para lhe fazer companhia, ou se jogava em velhos sofás para assim continuar sua velha rotina lendo livros empoeirados.
    Ela se encantava com o vento e pequenos passarinhos. Gostava de morangos e bons livros, escutava Beatles e usava vestidos floridos.
    Ele finalmente voltara de viagem, e junto lhe trouxera a chave de um dos seus mais raros sorrisos, que há meses era guardado e esperado ser aberto dentro de sua pequena boca para motivos especiais. Ela sorriu e o mundo viu. Ela deixou que a felicidade transformasse palavras novamente. Voltou a poetizar, rir sem motivos, sentir a alma leve e criativa, ela tinha voltado a tona com a alegria de uma criança.
    Em um grito de felicidade, ela se declarou ao mundo, floriu seus olhares, seus cabelos se misturavam ao cheiro das flores, e se encantava com a beleza de seu abraço.
    Foi aí que o mundo descobriu que saudade tinha cura, e que ela guarda um dos maiores segredos de nossa existência: O reconhecimento de nosso próprio ser, e a calmaria de nossa alma com nós mesmos, quando a solidão bate a porta, e a distância se torna nossa inimiga.
    Foi aí que ela descobriu o que lhe fazia feliz, quando em um eterno abraço, ele a cobriu por inteiro, e ambos juraram nunca mais um do outro, se afastar.

    "- Isto é amor." - A vida lhe dizia.

2205859_large


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Saudade de amigo.

    Sentada a noite em minha cadeira, aproveito o descanso e olho diretamente para o relógio para pensar: Pronto, já se fora mais um dia de sua ausência. Agora falta muito pouco!
    Sim, falta pouco para escutar novamente sua voz, ter novamente o seu abraço, escutar suas melhores piadas e suas desastrosas histórias.
    Estou aqui, pronta para te dar abraços aleatórios durante uma aula, dizer o quanto gosto de te ter ao meu lado diariamente!
    Aqui, sentada olhando o relógio e pensando como vou poder rir novamente como louca depois de 2 meses na sua ausência, na qual ficava entediada escutando piadas alheias na qual graça nenhuma havia nelas.
    Já começo a sorrir, só de pensar que vou sentir o seu perfume, que nossos bilhetes coloridos brotarão em meio ao silêncio, que nossas risadas e olhares que só nós entendemos, vão novamente aparecer, e ficar para o resto de nossas vidas. Começo a sorrir ao pensar que juntos passaremos horas escolhendo nossos livros na biblioteca, faremos cafuné ou simplesmente encostaremos mais uma vez a cabeça no ombro do outro durante alguma aula chata.
    Saudade é algo que não se mede, não se pesa. Apenas se sente e é medido em sorrisos e lágrimas. 
    Como é bom saber que terei de volta a minha outra metade, meu livro aberto, meu abraço favorito, meu conselheiro, meu irmãozinho!
    Como é bom amar e ter um melhor amigo em nossas vidas!
    Irmão, sinto sua falta, e mal vejo a hora de te ter em minha rotina novamente!

                                        
 Loveya.


Zizo. This is for you :) s2

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Morto.

    Semi-viúva aos prantos,era como ficava, com seu olhar longe e deserto. Acariciando sua alma com imagens e lembranças de um longo passado corriqueiro, que a fizera crescer e se tornar a grande mulher que hoje, faz parte dessa sociedade maluca.
    Ela só queria um tempo pra respirar, tentar entender o porquê daquilo tudo, aquelas mudanças drásticas que o passado esmagara em sua vida, porém positiva por ter deixado-a tão madura como hoje.
Porque ela sofre calada? Ao menos alguém poderia estender-lhe a mão para confortá-la.
    Ele fora tão ruim em sua juventude, que tem orgulho disso.Estragou uma fantasia de um casamento perfeito, por pura infantilidade e falta de juízo.
Ela não o culpa mais, porque dentro dela, ele morreu, jovem. Um jovem morto em sua própria rebeldia.
    Mas confessa que sente pena das lembranças boas que poderiam ter rendido uma boa história de casamento, que poderia contar a todos aos 25 anos de casados, mas desistiu. Pela ironia do destino ambos desistiram.
    Eram um casal problema, porém se amavam intensamente. Planejavam grandes planos futuros, e um belo filho que poderia vir a nascer.
    Todos eram contra, amigos, família, e mesmo assim, ainda insistiram em longos meses, quase completando um ano, de pura resistência e puro amor.
    Até que um dia ela se permitiu ser viúva daquele amor doentio. 
    E matou-o de sua realidade. Deixando apenas uma vaga lembrança de sua existência, para nunca esquecer como fora sua adolescência.


domingo, 12 de agosto de 2012

My mistery angel!



    Ele sempre andava calmo, com um olhar distante e com sorriso de canto. Ele me encantava nos mínimos detalhes de seu mistério cotidiano, ria com olhos brilhantes, se aquietava em um silêncio assustador.
    Eu me sentia confortável em sua presença, que mesmo ambos em silêncio, estávamos felizes em estarmos lado a lado. 
    Ele sempre fora especial pelo seu silêncio e olhares carinhosos que me dava ao tempo em que sua frente, eu passava. Nada dizia, apenas sorria e me olhava com ternura.
    Pouco conversávamos, mas quando nos falamos, dizemos coisas sem muita importância, porém sempre há carinho escondido nas palavras.
    Seu abraço era diferente, pois era silenciado pelo mistério de seu coração, que sussurrava sua confiança em minha alma tranquila.
    Ele me fisgou pelo seu mistério, mas não o amo como amor verdadeiro a ponto de entregar-lhe meu coração, mas amo no mistério de minha alma, de ter felicidade em amar sua confiança e proteção.
    Seria um anjo que me protege e me guia dos perigos cotidianos? Que me observa, me abraça e sorri com minha presença?
    Diria que é o único que conhece o encanto de minha alma, encanto na qual só aparece em meus momentos silenciosos, nos meus momentos de leitura e meus sentimentos mais verdadeiros.
    Deve ser um anjo, e agradeço pelos seus olhares carinhosos todos os dias, e que me faz sorrir por descobrir sua timidez ao meu lado. 
    Amo-te pelo que és, e por me proteger como amigo, pelo jeito mais difícil e pouco comum: A companhia de olhares e confiança no silêncio, sem se explicar, sua amizade e amor existem, e ali, ao meu lado, sei que sempre estarão!
524344_445012762187042_398246441_n_large

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Maturidade

Maturidade não corresponde a idade ou corpo.

Maturidade não corresponde a voz grave e cara fechada.
Maturidade não é falar só de coisas que parecem ser importantes.
Maturidade é nada mais nada menos, do que ter humildade em assumir o próprio erro, é amar com todas as suas forças mas mantendo o pé no chão, é correr atrás dos seus objetivos com muito estudo e foco, é ter compaixão em querer ajudar


o outro, não derrubá-lo e criticá-lo pelas costas sem olhar nos olhos.

Maturidade é mais prático do que teórico. É estar triste por dentro porém forte e neutro por fora, é estar feliz com os pés no chão, é sonhar no amanhã porém trabalhando em cima dele no presente.


Maturidade não se diz, se sente. Não se rotula, se vive.

Tumblr_lsxf6gkm8v1qcw5sao1_500_large

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A escada da vida



A vida é uma eterna escada, 
na qual quando você sobe,
você pretende chegar ao lugar mais alto do prédio,
um lugar bom e que poucos tem acesso.

A vida também possui tropeços,
caso você pise no degrau de forma errada,
ou em um degrau podre.
Ao tropeçar, você poderá cair,
e te levar para o degrau que estava anteriormente,
bem embaixo da onde você gostaria de estar.

A vida também tem apoio,
na qual chamamos de corrimão,
aquele na qual você tende a segurar forte,
quando necessita de ajuda.
Eis os seus amigos e família!

Muitas pessoas, tendem a tentar limpar nossa escada,
jogando um balde de água fria,
fazendo com que nós possamos escorregar,
sem ter a oportunidade de se fixar ao chão firme.
E o corrimão está ao nosso lado, para nos segurar.

Não deixe que a sua vida seja apenas vivida com base no corrimão,
a sua esquerda, direita, o tempo todo.
Talvez a escada na qual você está encarando, seja apenas uma escada...
Uma escada de parede, e então, com seu próprio equilíbrio,
terás que subir com sua própria força, tranquilidade.

Seja otimista e forte o suficiente para poder chegar lá em cima,
olhando os degraus subidos, orgulhoso do esforço que teve,
 quando subiu a grande escada, que é a vida.

Tumblr_m8ca9zm8cs1rsm53yo1_400_large

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Teatro 1.

    Estou sorrindo, sorrindo para este lindo dia que aparece em minha janela. Um dia na qual será um dos mais especiais na minha carreira até então.
    Digo bom dia a vida com gosto, gostando de viver nesta maravilhosa fase de minha vida, uma fase de conquistas, de trabalho, esforço, energias positivas e muita alegria!
    Sorrio para o mundo e para as oportunidades que ele me deu até o dia de hoje, até este lindo sol que me proporcionou sua luz, para acordar sorrindo.
    Teatro é mais do que um trabalho, passatempo, emprego, hobby, ou como quiser chamá-lo. É algo que faço para satisfazer minha própria alma, ela que pede um pouco de atenção para que este mundo a acalme e mostre onde está a verdadeira felicidade nas coisas simples, principalmente, o amor.
    Satisfaço meu espírito, fazendo o que gosto, trabalhando com o que a vida me deu, meu corpo, minha voz, meus olhares, minha alegria, meu sorriso, minhas caras e caretas, minhas intuições, faço teatro para alegrar a minha alma, e sentir mais a fundo o verdadeiro gosto da vida. Principalmente dentro desta rotina corrida, que não nos deixa refletir sobre nós mesmos, e vivemos contra o relógio, como um mero robô,  sem tempo para reflexões aleatórias que têm de fato, sua grande importância para a evolução do próprio espírito e experiência de alma/vida!
    Hoje e sexta-feira, serão a pré-estréia da peça na qual estou participando, a peça que trabalhei meu emocional a fundo, que me questionei sobre questões filosóficas, psicológicas, e principalmente trabalhei meu corpo para desenvolver um bom trabalho.
    Sábado e domingo serão a grande estréia, a demonstração de todo o trabalho estudado, pesquisado, lido, e representado nada mais nada menos que por nossas almas e experiências de vida.
    Uma peça que faz um reflexão sobre quem somos, no meio desta correria extrema que é nos dias de hoje.
    Um trabalho na qual me joguei de corpo e alma, e que me trouxe pensamentos novos, experiências interessantes, sentimentos diferentes, e um gosto pela minha alma e senti na pele qual é o meu limite, e vi que posso ir mais longe... e além de tudo, cresci, me tornei mais madura em relação a muitas coisas.
    Agradeço de coração quem sempre botou fé em meu trabalho, quem sempre me apoiou, aqueles que sempre me incentivaram, me encorajaram e me deram mais vontade de continuar neste trabalho tão intenso e maravilhoso!
    Obrigada, obrigada por acreditarem em mim. E tenho certeza que nos próximos dias, registrarei todos os acontecimentos novos aqui, com muita felicidade no peito, e orgulho de minha coragem em meio a tantos obstáculos percorridos!
    Tenham um bom dia, pois hoje será um longo dia, de muita dedicação, amor e trabalho!

   Um beijo da sobrevivente do dia anterior, que registrou dias atrás um esforço mais do que intenso, para chegar hoje, onde está!

Foto02_large