terça-feira, 29 de maio de 2012

Reflexão.



    Por certo tempo, havia esquecido de como as estrelas eram lindas, como é  maravilhosa a maneira de como guiam nossa mente. Havia esquecido como o silêncio também é necessário e fundamental, fazer parte de nossa vida.
    Meu sorriso desmoronou nas escolhas muitas vezes. Porém são os passos mais difíceis que decidirão meu futuro e eles,estarão mais do que certo, sem dúvidas. Pois mesmo nos magoando, aprendemos com nossos próprios erros.
    Claro, possuo medos. Medo das consequências de minhas escolhas, como qualquer pessoa. Sei que minhas dúvidas também são necessárias para adquirir experiência para saber o que era o certo e o que era errado.
    Caímos, tropeçamos, levantamos e continuamos a andar para uma nova trajetória. 
    Essa é a vida.
    Um eterno caminho sem retornos, com muitas curvas, obstáculos, buracos, chuva, frio. Mas também há de ter os pedaços em que o caminho é florido, ensolarado, fresco, forte e seguro.
    Depois de certo tempo, percebi que precisamos buscar novamente nosso "eu" interior, no próprio silêncio... Refletir sobre nossos atos, sonhos e escolhas.
    Necessitamos resgatar o que há de melhor em nós e botar em prática. Necessitamos olhar para nós mesmos e ver como a vida é mais do que bela para poder ser aproveitada... Com a nossa respiração, nossa calmaria, nosso jeito de falar.
    Precisamos primeiramente nos amar, amar a nossa vida, nossa história, recuperar a nossa própria confiança, superar nossos medos e derrotas. Para daí sim, caminhar para a estrada do amor.


    Antes disso, serás escravo de alguém que nunca fora, apenas um corpo em movimento, sem vida e amor-próprio.


Viva seus sonhos e seja feliz acima de tudo, não deixe que a rosa que tem dentro de si, murche, sem ter esperanças de obter um novo botão ao seu lado.


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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Recomendação.literária.da.semana #2

    
                 Perdas e Ganhos - Lya Luft 


Lya Luft é uma mulher de seu tempo, e sobre ele dá seu testemunho em tudo o que escreve, especialmente neste livro. Uma mulher madura que já experimentou perdas e ganhos, mas mantém o otimismo, ama a vida, se diz um bicho de sua casa embora pouco doméstica, considera sua família o centro da vida, e a vida mais importante que a literatura. "O que escrevo nasce de meu próprio amadurecimento, um trajeto de altos e baixos, pontos luminosos e zonas de sombra. Nesse curso, entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos."
    Em Perdas & Ganhos, Lya retoma alguns dos temas desenvolvidos em O rio do meio, trazendo, mais uma vez, grande parte dos questionamentos que encontra nos muitos debates, grupos e seminários de que participa. Dessa forma, ela procura estabelecer um diálogo com seu leitor - como se conversasse ao pé do ouvido, sendo uma amiga íntima, disposta a escutar todos os segredos -, aproximando-o de suas inquietações e dúvidas, e, assim, fazendo-o repensar a sua própria trajetória. Acima de tudo, Lya espera trazer esperança com seu livro, pois acredita que "a felicidade é possível, que o amor é possível, que não existe só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão, ética e delicadeza", porém sempre lembrando que as pessoas são responsáveis e inocentes em relação ao que acontece com elas, sendo autoras de boa parte de suas escolhas e omissões.


Obs de Nanda: Realmente este livro está na lista dos meus favoritos, ele me fez repensar sobre muitas atitudes, e reformulou muitos pensamentos antigos na qual me fez deixar de lado certas lembranças para começar a enfrentar uma nova fase. Vale muito a pena ler, SUPER recomendo!!





quinta-feira, 10 de maio de 2012

Na caixa.

Está vendo aquela caixa ali no canto?
Sim, aquela toda preta, singela e humilde na sua simplicidade.
Sem estampa, lisa, porém pesada.
Aquela mesma caixa que pensei que nunca fora usar, está cheia, lotada. 
Lotada de lembranças.

E é ali onde tudo está guardado,
por dentro há cores, cheiros, suspirando sempre amores.
Cartas, risos, abraços, beijos, suspiros bonitos.
Está tudo ali.
Assim como as vozes altas, os gritos fortes, a vermelhidão da cobrança.
A pressão do perfeito, as lágrimas de dor.
Está tudo ali.

E dali não sairá mais.
Caixa preta do luto.
Meu coração estará de luto.
Enquanto longe de mim, a caixa estiver.
Meu coração não irá sossegar.
O amor desceu sobre a caixa,
preta e negra como a noite.
Que nos deixa solitários, porém ao mesmo tempo, temos a companhia da mesma lua.

E é dela que a força virá.
A lua.
Sua luz que aparecia para completar uma cena romântica entre bancos,
está completando meu coração com a companhia de uma natural poesia.

Está vendo aquela caixa ali no canto?
Joguei fora. 
Fora da minha vida, de uma vez por todas.

Pois agora tenho a luz da lua para me guiar.

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domingo, 6 de maio de 2012

Finally - 18 years!

    Quando era pequena, costumava a ter medo daqueles que faziam 18 anos. Na verdade no fundo era medo e pena ao mesmo tempo. Pois na minha cabeça, era a idade na qual se desligava da infância, que a cada ano que se passava, adormecia no silêncio das lembranças.
    Tinha medo de perder a essência da doce pequena menina,que gostava de tudo que a cercava, tinha medo de nunca mais poder ver as coisas com os mesmos olhos inocentes.
    E realmente, não vejo mais como antes. Pelo menos grande parte.
    Durante estes anos, provei diversos tipos de sentimentos, muitas experiências,histórias, fatos corriqueiros. E foi isso que me fez crescer.
    Dentro destes 18 anos, a leitura foi fundamental na minha vida, o teatro, a música.
    Mas como a cada ano faço questão de dizer detalhadamente quais foram as mudanças de um ano a outro, pois direi.
    Aos 17 entrei no grupo de teatro, na faculdade, no meu primeiro emprego, conheci pessoas totalmente diferente das quais estava acostumada a passar o dia, minha rotina mudou, meu estudo triplicou, e minha inspiração só aumentou, assim como minhas responsabilidades.
    Acho que os anos que mais provei a minha independência, como alguém que corre atrás dos próprios sonhos, foi exatamente aos 16 e 17 anos. Porém aos 18 vejo que vou conseguir muito mais do que eu imaginava, pois há coisas que estão sendo planejadas ao longo do ano, que vão me ajudar e muito na minha carreira profissional. - Principalmente no lado artístico - .
    Nunca botei tanta fé em algum ano, como estou botando no ano de 2012. Anos pares, para mim, sempre são os melhores.
    Durante o ano inteiro - com 17 anos, - superei muitas coisas na qual achava que não iria conseguir ir adiante sem me desprender, conheci meus limites, meu profundo e intenso lado sentimental, trabalhei e muito com minha paciência, palavras, e modo de pensar.
    Foi a idade na qual eu mais refleti sobre a vida e sua essência, e creio que aos 18 não mudará muito, portanto continuarei me empenhando ao máximo, assim como fiz mais este ano que se passou, e espero que só venha a melhorar.
    Ganhei meu primeiro carro na sexta-feira, meus olhos se encheram de lágrimas, não pelo material, e sim, pelo valor sentimental que aquele carro possui para mim, desde os 3 anos andando nele, com a vontade extrema de dirigir... e agora, é meu!
    Responsabilidade pesa nas costas mais ainda, pois tratarei daqui em diante das minhas próprias obrigações. Irei aprender a me virar mais do que nunca, e me tornarei mais madura a partir de minhas escolhas e caminhos determinados até o próximo ano que vir.
    Principalmente porque marca uma nova fase da minha vida - a faculdade.
    Espero do fundo do meu coração que este seja um dos melhores anos de minha vida, pois até agora, só me deu alegria.


    E agradeço a todas as pessoas que desde Janeiro, vem me fazendo sorrir.
    E mais do que isto, minha família e meus amigos, que comemoraram comigo esta data tão linda, com tanta diversão e carinho!


 Obrigada a todos vocês.
    
Espero que as coisas que poste daqui pra frente, sejam resultados de grandes mudanças nesta minha nova fase de vida!


Um grande beijo a todos vocês!



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Escuta a vida, rápido! Antes que morra!

Senta e observa...
Está vendo? Está sentindo?
Olha como este calor está tomando conta dos meus olhos,
olha como é a forma que este som das aves ecoa em meus ouvidos,
senta aqui e veja o que sinto!
Quando o vento bate lá fora e a banheira espumante, derruba a água lentamente, você vê como a natureza morre de repente?
Chove? Pois não sei mais, só sinto o cheiro das plantas molhadas se multiplicarem entre a janela do meu quarto com a varanda.
É um frio solitário que sinto aqui dentro, presa em eternas dúvidas de existência,
e ao mesmo tempo aquecida com meu próprio conhecimento de viver em pura harmonia.
Senta e observa...
Mas não fique muito, pois a vida passa, e morremos eternamente sentados, sem nada ter feito.


Aí, será tarde demais para chegar em uma conclusão,
nesta natural reflexão!


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terça-feira, 1 de maio de 2012

Recomendação.literária.da.semana #1


Sinopse - O Diário de Anne Frank - Edição definitiva, editada por Otto Frank e Mirjam Pressler - Anne Frank

"12 de junho de 1942 - 1° de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para Auschwitz e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, a transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião, e revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.