quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O sol da nossa vida.

Bom dia!

    O dia nasce cinza lá fora, junto com minhas dúvidas e incertezas. Não duvido que meu dia possa ser nem ruim, nem bom. Duvido é de que esteja viva até o último suspiro de luz neste meu país.
Estou vivendo dia após dia, com a certeza de que estou seguindo minha própria linha, sem arrependimentos. Os detalhes da vida estão me guiando em formato de pequenos suspiros de desconhecidos. 
    Aprendi a conviver com sorrisos de meia boca. Pelo menos, mesmo assim, continuam a ser sorrisos e não lágrimas.
    Meus textos se limitaram este ano por falta de tempo, mas continuo correndo para a escrita cada vez que me afogo em incertezas. Costumo escrever de noite, mas o dia me chamou mais cedo.
    O ano está por acabar, e ainda não sei a qual palavra me dirijo para resumi-lo, talvez sua braveza, coragem, frieza e sutileza desse ano? Não sei bem ao certo qual sentimento devo proceder e sentir quanto a isso. ISSO, baú de vidas alheias. Só sei que sobrevivi.
    Minhas lágrimas afogaram este ano em tristeza e superação, alegria e dedicação. Nunca pensei que pudesse ser tão forte e determinada quanto este querido ano me fez ser. Amadureci "na marra".
    O céu está começando a deixar de ser cinza lá fora, vem de forma sutil e comenta em meu ouvido de que o sol está por aparecer, mas pede segredo para que ele não se envergonhe de sua própria luz invadindo a vida alheia pois não gosta de incomodar, gosta é de fazer boas surpresas.
    O sol não tem vergonha de feliz, tem é medo de incomodar, mas chega do mesmo jeito. Preciso dele em minha vida, percebi que por mais que ele não apareça diretamente, ele está me espiando por detrás das nuvens, sorrindo e esperando que eu tenha um bom dia.

    Por isso hoje sorrirei para desconhecidos e mostrarei que mesmo em dias cinzas, todos possuímos um sol por detrás das nuvens, mesmo que pesadas.