segunda-feira, 30 de julho de 2012

Just that.



Poderia ser tudo,
como também poderia ser nada.
Minha história vivida,
não passa de apenas mais uma história por mim contada.
Dos sorrisos abertos, eis um mistério que percorre.
Dentre os dentes cerrados, eis o sangue que escorre.
A imaginação vai longe, quando não há limite para se seguir,
a realidade é perto quando se foca para onde deve do sonho cair.
Escrevo para os que me escutam,
falo para os que tentam me entender,
poetizo para ter apenas mais uma razão para viver.


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E assim é.

"Eu sentia alegria com o desabrochar de uma nova rosa no jardim"

E assim começara a história de nossas vidas,

um amor infinito, coberto de luzes, cores e vida.

Uma história que renderá um bom livro de romance, com um começo um tanto quanto bonito, na qual o grande valor do amor, venceu o primeiro obstáculo entre nós.

Nossos olhares, segredos e abraços, abriram as portas para os meus sorrisos verdadeiros e meus sonhos mais secretos.


"Eu não gosto do fim".


E sei que ele não terá, se depender de nossos sonhos e sede de vida.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Homem ao vento - Minha estréia no Grupo de Teatro Tanahora!


Peça inspirada nas obras do autor francês Antoine de Saint-Exupèry estreia dia 4 de agosto no TUCA

PUCPR, Tanahora, teatro, Homem ao Vento, Laercio Ruffa, Marcos DamacenoO Grupo de Teatro Tanahora da PUCPR estreia no dia 4 agosto, às 18h e às 20h, seu novo espetáculo, intitulado Homem ao Vento. A peça de Marcos Damaceno e direção de Laercio Ruffa foi inspirada nas obras do autor francês Antoine de Saint-Exupèry: Terra dos Homens, Cidadela e O pequeno Príncipe.

O texto é uma reflexão sobre o homem em suas relações com os ambientes que o cerca: a família, o trabalho, os amigos, seus amores, e principalmente um encontro do homem consigo mesmo. A pergunta ‘Quem sou eu?’ ou ‘Quem é você?’, dentro da contemporaneidade, questiona a noção de sujeito em nossos dias. E para isto o autor escolheu um caminho dramatúrgico onde propõe através do jogo teatral (onde os personagens vão se definindo ao longo da encenação) um possível entendimento para estes questionamentos.

"Vivemos numa sociedade caótica, fragmentada, que necessita se autoconfigurar, e para isso temos que nos reinventar. A solidão é necessária para mergulharmos no mais profundo do nosso ser e calar as diversas vozes que nos perseguem em nossa trajetória", comenta o diretor do espetáculo.

Homem ao Vento é esta busca incessante pela vida, sabendo que a morte é necessária para o amadurecimento do ser humano.  

Marcos Damaceno, promissor talento da dramaturgia contemporânea curitibana, traz à cena discussões pertinentes sobre o teatro e a sua forma de realizá-lo. Premiado com o Troféu Gralha Azul 2011, escreveu e dirigiu vários espetáculos: Psicose 4h48, Árvores Abatidas ou para Luis Melo, Antes do Fim, Variações para um Vampiro I e II e foi um dos idealizadores do Núcleo de Dramaturgia do SESI.

"Para o Tanahora é sempre um privilégio poder trabalhar com profissionais do teatro curitibano que nos apontam um caminho desafiador a percorrer", conclui Ruffa.

O elenco é composto por Muhammad El Chab, Kálita Quareli, Eliane Pedroso, Guilherme Empke, Rafael Pedretti, Gustavo Hermes, Rodney Veiga, Axson Bonini, Samara Macedo, Fernanda Kogin, Lillian Sidoriw, Eduardo Mehl, Alan Cristian.

A montagem do espetáculo conta com as participações de Monica Infante (direção de movimento e assistente de direção); Cida Stier (preparadora vocal), Paulo Kavi (sonoplastia e composição de música original); Eduardo Giacomini (figurinos); Rodrigo Ziolkowski (iluminação); Laercio Ruffa e Mônica Infante (ambientação cênica); Maura Cristina (caracterização); Vinicius Maguifer (assistente de produção); Mauro Chaves Pinto (operador de som); Hercilio Nalesso (operador de luz); Alex Martins (montagem). Produção: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Em 32 anos de atividades, o Grupo de Teatro Tanahora vem contribuindo para formação de novos talentos e de plateia. Para mais informações sobre o grupo, acesse o site www.pucpr.br/tanahora.
SERVIÇOHomem ao VentoDe 04/08 a 02/09Sábados e domingos: sessões às 18h e às 20hTeatro: TUCA - Teatro da PUCPR - Rua Imaculada Conceição, 1155Informações: 3271-1645 | 3271-1643Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (estudantes, idosos, professores e colaboradores PUCPR) 
Observação: Cada sessão atenderá apenas 60 pessoas. Retirem seus ingressos com 1h de antecedência na Bilheteria do Teatro.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Sinta a brisa da calmaria bater...



Simplesmente senti minha alma suavizar,
uma respiração funda e intensa,
porém calma e plena.


Lia Vinicius de Moraes com um toque de vento,
meu coração batia em sintonia a cada poesia,
meu rosto estava relaxado,
estava confortável segurando o livro.


Sorria sem motivos,
minha alma estava ali, tranquila.


Pensando nas grandes conquistas,
no amor simpático em que meu peito respira,
na futura peça que irei apresentar,
nas conquistas que estou tendo na minha profissão,
nos bons empregos que arranjei e que tenho agora em mãos.


Estava em paz com o meu espírito,
pois tinha em mente belas conquistas, 
que a vida me proporcionou,
cheias de oportunidades, agora estou.


Sentia que havia vida em mim,
e que minha alma agradecia a calmaria,
minha alma, que aliás, ainda agradece,
por estar curtindo cada segundo dessa fase boa
que está tendo a minha vida.


Fase boa essa minha,
que mostra o lado bom da calmaria,
e que me deixa curtir o grande passeio de barco,
sem muitas ventanias...


Deixa ventar depois, deixa...
E vem comigo sentir a água descansar com nossa presença.


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domingo, 22 de julho de 2012

Bonjour!



Bom dia para a vida que acorda nesta manhã,
para o sol que bate em minha janela pedindo por sorrisos,
para os passarinhos que cantam sua própria melodia,
para as flores que brilham nas cores que dançam com a luz,
para as pessoas que acordam não pensando no amanhã.


Bom dia para as nuvens que se desenham para adivinharmos suas formas,
para o arco-íris que aparece timidamente na esquina,
para as árvores que soltam suas folhas e flores embelezando ruas,
para as novas crianças que estão nascendo,
para aqueles que acordam e tomam um belo café para animar de manhã,
para os poetas, artistas, músicos, fotógrafos, pintores,
para os inspiradores matinais,


Bom dia para as pessoas que dão bom dia, como um agradecimento de estar vivo, e principalmente para aquelas que reconhecem toda manhã, como a vida é bela e poética, todos os dias!


Tumblr_ly7r06n5jr1qe31nvo1_500_largeBom dia, bom dia. Um ótimo dia a você!





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Eu sinto.



Eu vejo a vida vindo,
e ao mesmo tempo contornando em seu próprio caminho.
Eu vejo o sorriso aparecendo,
e ao mesmo tempo se estilhaçando a qualquer momento.
Eu vejo o amor batendo a porta,
e ao mesmo tempo evaporando lá fora.
Eu vejo o mundo poético,
e ao mesmo tempo vejo que todos viraram super éticos.
Eu vejo o mundo desabar, 
e ao mesmo tempo vejo que existem aqueles que acreditam no poder de amar.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Desabafo pessoal

    Espero ansiosamente para que as luzes aqueçam nossos rostos, que possamos nos abraçar emocionados ao comemorar uma nova vitória, uma etapa concluída e brindar pelo nosso sucesso. Mal posso esperar para olhar nos fundos de seus olhos e agradecer por toda a companhia feita até o fim.
    
    Mas não, não quero que esse dia chegue logo, pois estou curtindo o passeio, o caminho até a suposta vitória apresentada, é uma sede de novidades a cada dia, uma vontade de viver cada dia intensamente, que tenho receio de pensar no amanhã ao fechar meus olhos.
    Nunca estive em uma fase tão boa, na qual nem preciso sonhar para acreditar que as coisas possam melhorar, pois ao meu ver, tudo de melhor já está para acontecer neste exato momento...
    Tenho aprendido tanto nessas últimas semanas, que mal posso explicar em palavras, apenas estou amando esta fase, como já lhes disse.
    Traços únicos de uma rotina nada convencional, onde o meu maior esforço é fazer aquilo que eu amo, com pessoas queridas a minha volta. Nada mais do que isso, além do que manter o foco de que a realidade está acontecendo, que há um coração palpitando dentro de mim, pedindo para que esta alegria continue para que as coisas continuem a dar certo.
    Cada dia é um mistério desvendado, um beijo dado com gosto de recompensas de trabalho duro e de alegria no ar.
    Agradeço intensamente por esse exagero de energia positiva na minha vida através do meu próprio trabalho realizado, baseado naquilo que mais gosto em fazer.
    Oportunidades estão aparecendo de todos os lados, tanto pelo lado profissional quanto pessoal. Eu realmente estou muito surpresa de como minha vida está se moldando e mudando tão radicalmente em tão pouco tempo.
    E realmente, as coisas valem muito a pena quando corremos atrás de nossos sonhos, trabalhando muito em cima deles, sem esperar por uma recompensa, apenas correr atrás dele, independente se der certo ou não, poderemos dizer que tentamos, e estaremos assim felizes com qualquer lado positivo conquistado.
    Meu coração e mente palpitam,pulam de alegria com meus últimos resultados e trabalhos... quem diria, trabalhando, colocando a mão na massa e ainda por cima, se divertir com base nisso, e dar um espaço para o amor.

    Sinal de que, todos os erros do passado, lições difíceis que aprendi, experiências... tudo e tudo, acabou servindo para moldar a minha grande felicidade presente neste momento.

    E 2012 já entra para a lista de melhores anos vividos,mesmo que ele esteja apenas na metade, quem dirá o resto! 


                                               

    Relato da menina que sobreviveu as melhores semanas de sua vida, e que está em busca de novos caminhos que possa percorrer em vida futuramente!


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sábado, 14 de julho de 2012

Simple, it's just a feeling.

    Fico a me perguntar, como tudo isso começou, o tamanho da sutileza que acarretou em uma grande carga de energias, sentimentos e sensações sem que eu percebesse de fato, e que hoje fica complicado em descrever tal definição exata para tudo isso.
    Só sei que meu olhar aguçou minha curiosidade de perceber você no ambiente, teus passos, teus simples movimentos, até mesmo sua pausa. 
    Meu sorriso pede por sua companhia, mesmo que em silêncio, sua presença é mais do que bem-vinda ao meu lado. E ao som de uma bela música ao fundo para acompanhar, viajo em meus pensamentos, apenas aproveitando o momento.
    Ainda não achei as palavras certas para traduzir como é um coração bater forte e ao mesmo tempo lento, tirando as teias do passado, e se renovando a cada nova batida, pedindo por carinho e amor... Amor sincero e verdadeiro.
    Não sei realmente, como as borboletas nasceram novamente em mim, só sei que ali elas estão, se mexendo loucamente, prontas para sair em palavras e dizer: Fica aqui.
    Sua voz junto com o seu abraço, são mais do que um presente que recebi, são um conjunto perfeito que me embalam em um sorriso que não pretendo mais desfazer ao seu lado, trazendo plena paz.
    Trouxe a mim a coragem, a felicidade simples dos momentos, a vontade de viver cada dia bem vivido, de aproveitar as oportunidades ao máximo que a vida nos propõe, trouxe em mim, a delicadeza novamente que é o amor, a sutileza com que as coisas acontecem.
    Um mistério que aos poucos fomos desvendando, e ainda terá muito a desvendar.
    Um mistério que ninguém tem como explicar, ele apenas existe,dentro de nós.
    E se resolve sutilmente, como em um encaixe, um perfeito encaixe eu diria!

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sobre jogo de olhares e palavras

    Das palavras nas quais são faladas, prefiro ver os gestos do que propriamente a palavra, sendo dita.
    Somos feitos de verbos e olhares.
    Temos que escolher as palavras certas, nos olhares certos, para transmitir direito a mensagem que queremos passar.
    E é aí que me pergunto: Até que ponto os olhares influenciam em nossas decisões das palavras na qual foram usadas?
    Até que ponto a interpretação das palavras são mudadas quando acompanhada de apenas um gesto, está?
    É de se pensar como a palavra e o gesto estão unidos e separados ao mesmo tempo, porém estão em completa harmonia e sintonia, sem ser algo forçado, apenas ali estão quando são ditas e sentidas.
    Soltam todo o encanto e magia quando percebemos o certo nervosismo falado, ou a doçura através de gestos feitos.
    Um desbanca o outro às vezes, seja pelos nossos olhos pedindo para que fiquem, ou nossas mãos segurando ao outro mas com o olhar pedindo para que nunca mais volte.
    Estou em busca de uma conclusão própria quanto a isso, pois há uns dias atrás, certas palavras me foram de alcance que há anos, não me achavam. Trouxeram minha alma a tona, com um sorriso imenso no rosto, como se alguém estivesse me abraçando com palavras.
    Ou melhor... ele estava a....
                          "Matar com palavras".
    Foi o que ele fez, em olhos bonitos e profundos, fixou sua alma em mim, e seu sorriso congelou o momento, na qual não quero esquecer.
    Palavras que ao escutadas, sinto o tom poético e carinhoso, com olhares que apaixonantes, são.
    Esta aí... a dúvida ainda permanece. O coração sente pelos olhos, ou simplesmente solta em palavras um sentimento? Estou ainda a descobrir...
    Porque por mais que o enigmático me percorra ao corpo, meu mistério fora lançado, e sua solução está em andamento, aliás, mais rápido do que eu achava que seria.
    O olhar me acalma, e minhas palavras, bobas que são, me realizam do concreto momento em que vivo, refletindo em mais bobos ainda, sorrisos.
    E o meu coração agradece, e como em um ciclo sem fim, vejo o meu sonho se realizando através de você.
    Do seu sorriso, olhares e doces palavras. Apenas sendo você mesmo.




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terça-feira, 10 de julho de 2012

Cinco segundos

                                       


    Sabe-se bem, que aqueles humildes olhares trocados, seriam os últimos a serem vistos com o mesmo sentimento e sentido.
    Até porque, suas vidas haviam mudados, já não eram mais os mesmos.
    A sua alma foi vagando na lembrança do meu passado, a medida em que caminhava com seus passos rápidos na reta direção.
    Cruzavam-se os mesmos caminhos, misturando-se os mesmos perfumes que antes eram selecionados como um só cheiro, mas que hoje, não passam de meros perfumes.
    Cruzavam-se agora no mesmo ponto, as histórias, lembranças e gostos, corações que se amaram e dividiram uma vida, que montaram uma só vida, diante de duas meras almas apaixonadas, como base, e que hoje não passam de meros corpos vagando no mesmo espaço.
    Cruzavam-se caminhos, através de uma reta perpendicular. No que antes, sempre foram um círculo, sem começo nem fim, que após por longo tempo, virara uma esfera, aglomerada de sentimentos puros e sonhos concretos, na qual rolavam mundo a fora em busca de suas realizações como casal. 
    Porém a imensa esfera de sonhos, tornou-se uma esfera de cinzas, ocupando um lugar imaginário na vida corrida, um vazio que se tornara um pesadelo, e que fora necessário deixar de lado, para poder a seguir, preencher com o otimismo e segurança devida para se poder viver saudavelmente.
    Diante de alguns passos após este rápido cruzamento, viravam ali mesmo, meras linhas paralelas, onde nunca mais se encontrarão em um único ponto.
    Tantas observações em milésimos de segundos, porém com mais de três anos de pura história, nos mesmos corpos, que hoje não passam de desconhecidos.


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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Tome um porre literário, e seja feliz!

Em plena manhã de segunda-feira, me deparo com o seguinte trecho: 


‎"As mulheres fazem coisas diferentes quando estão deprimidas. Algumas fumam, outras bebem, outras ligam para o terapeuta, algumas comem.E o que eu faço – o que sempre fiz – é sumir de tudo e de todos, mergulhando em um porre literário que pode durar vários dias". - J. Kaufman & K. Mack in Ler, Viver e Amar em Los Angeles

    E aí enfatizo: Sim, porre literário. É o que costumo fazer ultimamente, não necessariamente quando estou deprimida, apenas quando realmente quero tomar um porre, para me esquecer de algo, sem tomar conta das devidas consequências do álcool.Tomo logo um porre de livros, por que não?
    É uma forma básica de esquecer sem culpa, de engolir as mágoas, esquecer um pouco das preocupações, é investir em si mesma sem ficar com a culpa de que está fazendo aquilo forçadamente, botando sorrisos onde não tem. E o melhor de tudo, ao ler, não falamos bobagens - como quando estamos bêbados - não somos proibidos de dirigir, e muito menos irá fazer mal ao nosso pulmão,não gastaremos dinheiro para pessoas normais" - diga-se de passagem - nos escutarem e não iremos perder horas em academia para recuperar o peso só porque lemos ao invés de comermos quilos e quilos de chocolate para controlar a ansiedade.
                                                 LER.
                                          Apenas, L-E-R.
    Contemplar o silêncio em meio a multidão, sentir-se forte apenas com um certo excesso de folhas escritas em mãos, engolir o choro e achar a alegria escondida em meio a tanta letras escritas em páginas amareladas, é contemplar um novo mundo diante de seus olhos, é absorver conhecimento, ao invés de ficar aos cantos pensando no pior.
    Apenas sentir o gosto da vida, lendo. 
    Não tem coisa melhor, do que folhear certas páginas de autores desconhecidos - a você - e se deparar com frases mais milagrosas que remédios, ou melhor.... Quando você pega aquele autor preferido, sim, aquele mesmo que você lê como se estivesse lendo uma autoanálise que o próprio autor resolveu que você escrevesse no lugar dele, porém mudando apenas o nome do autor.
    Aquele escritor que detalha tua alma em versos, estrofes, palavras sutis e carinhosas, que nos podem aconselhar melhor que muita gente que nos conhece a anos, porém, nada sabe sobre nós.
                                    Ler.
Este sempre fora o meu segredo, seja contra ansiedade, tristeza,TPM, solidão, curiosidade, insegurança... Ou apenas quando quero passar o tempo, esperar alguém chegar, uma aula começar, relaxar antes de dormir, ou quando realmente quero estudar para meu ego se confortar dentro de mim.
    É, este é o amor literário que lhes falo. Um amor que segue sem dores físicas - a não ser que você passe horas na mesma posição lendo - mas aquele amor que dá um tapa na sua cara sutilmente quando na hora certa, vem te falar verdades, puxa tua orelha com cautela, com belas palavras e te diz do porquê o mundo está desse jeito.
    Quem lê, abrange um mundo inexplicável, um mundo que você só vai conseguir lidar, se houver acúmulo de palavras o suficiente, assuntos entendidos o suficiente.... para daí depois poder questioná-lo a altura, sem passar vergonha, ou sem ser rotulado como preconceituoso, e sim, como formador de opinião. Personalidade própria, eu diria.

    Enfim,cá estou eu, lendo "Doidas e Santas" de Martha Medeiros, rindo feito boba de meus próprios defeitos, da ansiedade das mulheres, e dos pequenas falhas das mulheres com seus maridos ao longo do dia, e da dura batalha de ser mãe.
    Eis um livro que recomendo, pois já me peguei sorrindo magicamente durante páginas lidas, sem explicação nenhuma, apenas, por ter me achado entrelinhas.
    Um ótimo remédio, para qualquer sentimento ou hora... É ter um livro em mãos.



    E é por isso que adoro Monteiro Lobato, pois eis que nos diz duas frases marcantes, que seria excelente relembrar neste texto:

"O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê."

 "um país se faz com homens e livros."


Acho que posso muito bem terminar este texto, com essas duas frases, sem mais nenhuma explicação.

Só uma dica: Leia e ache sua alma entre linhas literárias. <3


Grande beijo!


                                   Tumblr_ludifholm01r0tdmeo1_500_large

What is it?

É o sorriso de canto,
talvez os olhos que brilham sutilmente,
ou talvez pode ser as vezes em que mexe em seu cabelo, delicadamente.


É o jeito que pisca,
talvez o jeito lento com que anda meio distraída,
ou talvez o motivo pela qual ria sem motivo a vista.


É o seu falar misterioso,
talvez o jeito na qual se veste ou fala manhoso,
ou talvez coisa da minha cabeça, de um mero escritor preguiçoso.

Talvez seja um costume fora de moda,
um amor platônico com seus mistérios em volta.
Na verdade...
É a poesia que inventa amores de uma futura história.




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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A inocência do conhecer

    Espero um dia estar segura o suficiente, para poder assim, falar sobre a vida. Digo, madura o suficiente para falar com certeza sobre ela. Com uma grande mistura de gostos, sensações e sentimentos. Muito já vivi, mesmo com a pouca idade que apresento. Porém, muito posso falar sobre minhas fantasias, utopias, livros lidos, histórias que vivi, e sonhos que me consomem durante a noite.
    Meus pensamentos se transformam em textos, com muita facilidade, assim que deixa a inspiração falar por mim, tanto que muitas das vezes, começo falando de um assunto e termino em outro logo após.
    Sei que parece meio confuso, mas tudo isso é consequência de uma leitura compulsiva por livros há um longo prazo.
    Pensando bem, não quero estar madura nem segura o suficiente para falar sobre a vida, nunca! Pois aí é que está a graça da vida, viver as custas da inocência de uma criança, em busca de futuros caminhos, misteriosos e imprevisíveis, sem saber o grande risco que temos a correr.
    Um dia, certo professor me disse, que quanto mais somos curiosos e chatos em perguntar, mais respostas obtemos não para a nossa pergunta, mas sim, para perguntas que a vida nos faz constantemente e que muita das vezes, não sabemos as devidas respostas.
    Faz todo o sentido sim, pois aí que me vem o pensamento "X" da questão:
Por que ao crescer, nos conformamos ao escutar um simples "Não" ou "Sim" ?
Por que não continuamos a buscar suas devidas respostas, origens, a base de todas estas dúvidas que nos corrói por dentro...
    Será medo, insegurança, excesso de maturidade? Ou apenas conformismo pela idade?
    Pois crianças são inquietas, curiosas, questionadoras, e procuram sempre buscar conhecimento perante o desconhecido, de uma forma criativa e prática.
    O medo para elas é constante quando se vai atrás de algo desconhecido, porém, a própria recompensa é quando se descobre este mistério com seus próprios pensamentos, chegando a um entendimento próprio.
    Portanto, serei sempre uma eterna criança, com sede de conhecimento.
    Ser uma criança que terá sede por caminhos que possam me levar a respostas complexas, para melhorar cada dia mais, a minha experiência de buscar o desconhecido, transformando meu medo, em alegria do novo aprendizado.


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My little sunshine

Era um ponto de sol,
um ponto de sol, que começara a me fazer feliz,
a partir do momento em que surgira em minha vida.
Aos poucos fora esquentando meu coração,
que pedia por calor e atenção.


Um bebê que nascera em meio a tanto silêncio,
silêncio este que me deixava com o olhar focado distantemente,
já que não havia importâncias a preocupar,
era uma vida pacata, sem ter muita vida a festejar.


Sua pequena alminha me trouxera um alívio no peito,
só ao olhar seus olhinhos brilhando de vida,
seu pequeno corpo colado ao meu,
precisando do meu ser, para poder dormir em paz.


Sonhando talvez no tamanho da sede, que tinha por viver.
Sentia seu pequeno coração, palpitar sobre meu peito,
sua mãozinha segurava a minha,
na certeza de que naquele momento,
estaria segura e protegida.


Como em um eterno balançar,
te conduzia a dança para descansar,
e era o som de sua respiração que iniciava o ritmo da dança,
uma dança que embalava duas almas,
e um único amor.


Em pouco tempo, minha alma estava salva,
meu pequeno raio de sol, estava já dentro de mim
e novamente, pude sentir o verdadeiro gosto da vida,
e a imensa vontade de viver.
  


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