domingo, 6 de janeiro de 2013

Clarice.

É como se meu peito se completasse de amor,
com apenas alguns trechos lidos.
Clarice me preenche de vida, me preenche de alma.
Uma amizade que vive comigo, me diz como seguir em frente,
lembra-me de que estou viva, que consigo aconchegar-me nas rosas úmidas.
Levo um mistério em mim, na qual gosto de preservar.
Um mistério que a grande escritora sabe muito bem como lidar.
Ou talvez não, já que escreve para o tempo passar.
Só sei que necessito das linhas de Lispector quando chega a humilde solidão.

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