Doce veneno que os encanta,
segredo envenenado na adrenalina de uma criança,
criança que viraste uma moça independente,
batendo os dentes diante o perigo.
Morde os lábios de canto com um sorriso assustador,
desarma seus aliados com o piscar dos olhos,
perfura-os com sua unha vermelha junto ao coque acima de cabeça,
sua roupa formalizada e livros excessivos dentro da bolsa,
balançam a neutralidade alheia.
Porém seu óculos, ah seus óculos...
Na verdade nada demonstram,
ela apenas não te enxerga e te trata indiferente sem eles.
Sinto muito lhe dizer, a leitura estraga os olhos,
mas alimenta a alma.
Aguçando o veneno contra a sua ignorância.
Ela voltou, agora mais forte do que nunca.
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