terça-feira, 23 de abril de 2013

All I need is you and I.

É sobre aquele vazio nas noites frias sem você na qual estou pensando. 
É, sobre aqueles mesmos dias que temos que nos despedir por causa de nossos compromissos. 
Quando temos que desligar o telefone para poder dormir um pouco, ou quando temos que viajar e ficar dias longe.
É disso que to falando, da falta que você me faz.
Quem vê parece de longe que estamos narrando um namoro a distância, em que nos vemos a cada dois meses e olha lá!
Pois é, morreria se assim fosse, mas não é. Graças que não é.
É sobre a saudade que a sua grande companhia me faz, é a vontade de passar a vida toda juntos, e mesmo assim, saber que não será o suficiente para realizar tudo o que temos em mente.
Muitos acham que exageramos, estamos em um pico doce do namoro, na qual um não desgruda do outro e que logo passará. Mas isso não é fase, é necessidade de estar perto.
Simplesmente por amar verdadeiramente.
É sobre o fato de mesmo estarmos estudando na mesma turma de faculdade. Passar horas lado a lado, fazendo trabalhos, estudos, indo a exposições e palestras. E mesmo assim, ainda jantamos juntos todos os dias, vemos um filme no cinema, uma peça teatro no domingo de tarde, ou até mesmo vamos para algum bar no sábado a noite. E sim, conseguimos ficar longe um do outro, você com aulas de música, e eu com minhas aulas de produção cênica.

É a saudade de sentir a necessidade de ter mais e mais momentos únicos, como sair para comprar hamsters no meio de intervalo de aulas, levá-los para a sala e ficar montando casinha de hamsters no meio da faculdade e ainda gritando porque nenhuma peça se encaixa.É ficar comprando doces para comer por pura gula, experimentar picolés com gostos aleatórios e depois dizer que gastou dinheiro a toa. É se arrepender de ter dito que o gosto é ruim pois acabou de misturar com um suco especial que deu todo o toque no gosto.
É parar tudo o que está fazendo, para cuidar e salvar um cachorro de rua, é puxar pelo braço quando eu estava atravessando a rua, e quantas mil vezes quase não fui atropelada e você me salvou.
É dizer que me assusto com tudo, mas mesmo assim, você está ali para me proteger, por mais que esteja rindo que nem louco por dizer que há uma lesma no chão.
É sentar na escada e comer cachorro-quente de rua tomando chá de limão. É falar no seu ouvido o quanto eu te amo, mesmo tendo um pequeno cachorro pulando no meu rosto. É sobre quando você me trouxe de presente uma calopsita que pousou na janela de seu apartamento.
Ou quando você disse que só foi para o Chile para trazer um livro do Pablo Neruda para mim.

É sobre isso, tudo isso, e muito mais. 

É sobre 7 meses de namoro na qual nenhum dia nunca fora igual ao outro.
É olhar para seu namorado e ver ele te fazendo companhia em um salão de beleza, deitando na cadeira ao lado e fofocando com você, enquanto passa o tempo para a tinta pegar no seu cabelo, e ainda perguntar se quer que compre algo para tomar.
Sete meses que posso olhar com lágrimas nos olhos e dizer que não me arrependo de nada. É sentir que amo alguém com todas as forças do mundo. É ver como duas pessoas podem construir juntas tantas coisas boas, saudáveis, feitas de amor e paciência.
Tijolinho por tijolinho, que durante um ano, construíram uma base perfeita para durar estes sete meses que aqui estamos e vamos continuar a trilhar.
É poder olhar para quem se ama com sorriso no rosto, por ter te levado em um dos lugares mais altos durante a noite, ter me colocado na grade, para ver como a cidade fica linda brilhando de noite com uma lua incrível. É esperar eu me arrumar por mais de três horas no nosso primeiro encontro.
É poder ir me assistir 4 vezes a mesma peça, me desejando sorte nas duas estreias das temporadas, e dizendo como se orgulha por eu me esforçar tanto...
É continuar me esperando no carro ainda hoje,enquanto termino de me arrumar, porém ir preparado: Coloca uma música, ajeita o banco e pegar no sono até eu ficar gritando do lado de fora que já estou pronta.

É sobre tudo isso que meu coração se alegra, e sente falta quando a solidão bate a porta.

Mas como todo namoro, há também as suas brigas, que assim como nosso namoro em si, são brigas muito "normais". Como brigar no meio do trânsito parado sobre o nome que daremos ao nosso futuro filho, caso ele seja menino. Brigar ao questionar se é ou não lei colocar sinto de segurança em cachorros, é ligar chorando na TPM dizendo que quer saber o tema do trabalho e seu namorado rir e te mandar dormir porque sabe que você está de TPM e ele já está com o trabalho praticamente pronto.
É ficar de cara porque não comentei dos seus sapatos novos e não percebi que você aparou a barba em 2mm, ou quando troco a cor do meu esmalte que na verdade é vermelho com preto, e não um vermelho borrado.
É brigar por não ter motivos para brigar.
É "brigar" porque temos a noção da intensidade do nosso amor.
É brigar e passar cinco minutos, e dizer: "ÔOOO NENÊ não fica brabinha não", me fazer rir, e tudo voltar ao normal novamente.

Brigar para que quando nossas conversas se esgotem, haja algum motivo para continuar nos falando. E quando lembramos de alguma fofoca que ainda não contamos, paramos a briga toda e recomeçamos a fofocar.

Estou querendo dizer, que não vivo sem seu telefonema de "Boa noite", e para me acordar pela manhã. E seu "tenha uma boa aula" quando estaciona o carro dentro da faculdade.

É por isso e tudo o que virá, que sei que você é meu e eu sou sua.
Que eu te amo, e sim, é para sempre!
Meu melhor amigo, meu amor!

Meu Tiago Massochin, eu não vivo mais sem você. 

             

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