domingo, 3 de fevereiro de 2013

Não tenho medo do comum

    Não tenho medo de barulhos na rua de noite, de quebrar o braço, do escuro,ou de ser atacada por abelhas.
    O que eu tenho medo mesmo, é de pessoas que olham em seus olhos, e mentem abertamente.Por mais que pareça estarem passando confiança, passam em um falso sorriso, infelizmente. Pessoas na qual não tem capacidade de dizer a verdade com humildade, assumir os erros e crescer na vida.
    Jovens que preferem mentir para usufruir de benefícios alheios, mentir para não se sentirem excluídos da sociedade, ou preferem iludir para tirar o proveito de sua vida. Que usam o corpo para se encaixarem na população brasileira, sem valorizar seus costumes e valores reais.
    Vivemos em um mundo que temos que estar sempre em alerta com as diversas máscaras que as pessoas possuem. Suas máscaras vão caindo, a partir do momento em que temos maturidade e experiência o suficiente para saber diferenciar quando uma pessoa quer iludir suas ideias, valores e princípios, ou quando ela realmente lhe ama e quer o seu bem acima de tudo.
    A cada dia que passa, mais tenho medo do ser humano, não medo deles propriamente dito, e sim, do futuro em que eles vão representar como um todo.
    Tenho medo e pena, das pessoas que acham que estão no palco de vida para estarem sempre nos holofotes. 
    Mas o palco da vida é muito mais do que isso, é feito de cortinas velhas, figurinos gastos,público pequeno, e luzes meio apagadas e nem sempre iremos lucrar no fim.
    A cada passo na vida, é um teatro e público diferentes.
    Nossa vida é assim, cada fase é uma fase que nos fará crescer, engolir a seco as dores do mundo, carregar nas costas o fardo do trabalho árduo, e sentir raspar em seu peito a agonia de querer ter um colo materno para te consolar nos piores momentos, porém nem sempre terá, pois temos que levantar a cabeça e concordar com a realidade.
    Nossa vida é uma pedra preciosa que precisa ser lapidada para alcançar tal brilho necessário, que precisa de cuidados, e muita paciência para achá-la no meio de todo o território rochoso.
    Temos que ser fortes, mas não fortes em grupo, e sim com nossa própria vida.
A partir do momento em que você se sentir feliz e serena com sua própria individualidade, estará pronta para ser forte com outros iguais a você.
    Senão nunca terá personalidade o suficiente para escapar dos próprios problemas com sabedoria, e ficará na sombra projetada da vida dos outros até o seu último dia na Terra.
    Somos mais do que menos, temos mais sabedoria do que achamos, somos mais fortes do que presenciamos, temos que recorrer ao nosso próprio espírito encontrar tal paz que possa nos levar adiante na história da vida, para sofrer o menos possível com as mudanças, e souber aproveitar com sabedoria cada segundo vivido.
    Tenho medo de que as pessoas boas, não saibam o que realmente é viver.
    E medo de que as pessoas de mau caráter dominem o mundo.

    É este o meu medo.


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Um comentário:

  1. Talvez o bom nos pareça raro por precisar estar em mais lugares para combater o que é ruim.

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