quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pra você.

Presa nessa fustração,
de uma mentira,
caverna de solidão.
Acorrentada pelo desejo,
você me vê apenas como um brinquedo,
me joga fora do sentimento,
me faz dizer coisas que não entendo.
Pra que me atirar nas pedras,
enquanto procuro seu amor?
Pra que prometer coisas,
que no final acabam sempre em dor?
Pra que dizer que confia,
sendo que no fim você me acha um mistério.

É, verdade.
Eu também não descobri um mistério...
Como é que eu pude levar alguém TÃO A SÉRIO.

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