segunda-feira, 30 de junho de 2014

O leve frescor

E ao mesmo tempo em que penso em tudo, penso apenas em pequenas promessas feitas e de fato, realizadas. Marco o embalo de nossos sorrisos e pequenas piscadas de olhares entre alguns passos marcados. 
Estou sentindo o frescor, o maldito frescor que me deixa inquieta e não me deixar dormir. Gosto de senti-lo de volta, estava com saudades.
Sinto a sua presença em volta de minha cintura aquecendo meu olhar em formato de um sorriso sincero.
Perigosa. Estou perigosa perto de você, pois você me trouxe de volta ao perigo. 
Talvez por lhe querer perto de minha morada, ou por me fazer rir de verdade sendo eu mesma em brincadeiras banais... mas que encantam nossos peitos de risadas amigas. Isso me deixa em um perigo gostoso de se sentir.
Sua risada, sua voz. Quero guardar em um pote, quero repetir mil vezes o som, quero segurar na sua mão infinitas vezes de forma clandestina.
Um amor clandestino quero sentir ao seu lado. Apenas isso.
Saudade que aperta de ver seu sorriso que me cativou naquela noite chuvosa. Não, não estou forçando poesia, simplesmente estava chovendo e apesar de tudo, lá estava você.
Você estava a minha frente e mal pude reagir, mal pude consertar meus pequenos defeitos, já estava pronta para o frescor da sua alma bater em meu peito. 
Replay, ainda escuto sua voz. Ainda vejo sua foto. E já são três da manhã.

Sorri para você, você sorriu de volta.
E assim você me deixou sorrindo até eu cair no sono.


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