terça-feira, 10 de abril de 2012

É quando a poesia volta, saindo do peito.



    Por mais que a boca se faça de puro sorriso, numa imagem repetitiva de movimentos labiais e aparição de dentes, são os olhos que captam a tamanha felicidade capaz de transformar em ações, principalmente quando o sujeito, é você.
    Da vermelhidão na qual o sangue atinge a face, em segundos apenas, até o morder de lábios repetitivos e inquietantes, o balançar das pernas, as mãos também agitadas, suando de forma anormal, pode ter certeza o motivo está mais do que óbvio, é você.
    Ou quando o vidro do carro se torna tela para um clipe musical na qual escuto ao pensar em sua pessoa, e imaginar o que faríamos se juntos estivéssemos naquele humilde e único momento...
    E também quando se descobre que o ponto de paz está entre o som de uma linda voz e entre o doce de um beijo querido e verdadeiro...
    Mas acima de tudo: A partir do momento em que olhamos para longe, admirando o crepúsculo aparecer em meio a árvores simples, tortas por sua humilde natureza, com grandes folhas verdes, porém com magia de lindas árvores fantasiosas, e buscamos respirar fundo, sentindo o pequeno vento do entardecer que suaviza em nosso rosto... Quando começamos a perceber o grande valor da lua que ilumina a noite no céu e nos faz lembrar uma pessoa, e a intensidade e o tamanho da grande inspiração que ela nos traz...Só tenho uma coisa a lhe dizer:
   - Não há voltas, é o coração que falou no canto do meu ouvido, pedindo para você aqui comigo, ficar.


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