segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amiga dos pensamentos

A solidão sempre foi o seu forte nos pensamentos,
observava a tudo, porém não desejava a nada.
No meio das letras, ela se afundava e adormecia,
em busca de ajuda, seus livros consultava.
Respirava e absorvia, toda a energia velhas folhas de papel,
que se posicionavam em sua escrivaninha.
Procurava um lápis e uma folha vazia,
anotava o que pensava e sobre o que sentia,
seja na melancolia ou sobre uma mera fantasia.
O silêncio a ela sempre fora agradável,
e nunca quis se desfazer dele.
Ler coisas que os outros pensavam,
era mais produtivo do que ouvir o que os outros diziam.
Pois todos podem dizer o que querem,
mas ninguém irá decifrar o que passa em suas mentes.

Por isso enquanto escrevia, ela automaticamente, lhe fazia companhia.

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