segunda-feira, 20 de maio de 2013

O silêncio



    Chega uma hora, que eu paro e penso: "Que dia estressante." Sabe, vivemos numa correria constante, problemas a toda hora, precisamos de energia disponível a todo o vapor, para poder resolver tudo. Sem contar no tempo que temos para solucionar nossos problemas, que na maioria das vezes, é pouco, muito pouco.
    E é aí que me pergunto, onde está o tempo para nós mesmos? Para nossos amigos, para nossa família, nossos estudos aprofundados; calma para fazer nosso trabalho bem feito. Para pensar, refletir sobre nossos atos dentro do ambiente de trabalho, familiar e respeito ao próximo.
    Então lhe pergunto, já parou para pensar nos outros hoje? Não no sentido de ser lembrado somente, mas focando na preocupação do bem estar de quem precisa.
    Vivemos numa sociedade na qual o silêncio não tem espaço, não tem tempo para ele mesmo. Estamos sempre sobrecarregados com os barulhos excessivos, sejam eles do estresse  alheio, de conversas paralelas,  sons desnecessários ao nosso redor, atrapalhando principalmente quando precisamos do precioso silêncio.
    Necessitamos silenciar para poder recuperar o nosso estado físico, mental, espiritual, precisamos parar para pensar. E para pensar, o silêncio é fundamental.
    O silêncio se define em generosidade, solidariedade, respeito, ética, amor e atenção.
    O silêncio nos ensina a ouvir os sons interiores da alma, a sermos humildes e respeitar a vida.
    O silêncio não é apenas ausência de palavras, o silêncio é necessário pois é como a alma se expressa.

Obs: Texto apresentado no Hospital Santa Casa - dia 16/05/2013 com o Grupo de Teatro Tanahora.


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