quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Live to die.

Nos olhos os se segredos se camuflam,
a boca se prende no desespero da verdade,
seu coração acelerado e as mãos suando,
desmonstram o nervosismo.

O desabafo nunca acontece,
se esconde e se prende apenas na vontade.

As pessoas circulam a sua volta,
ninguém percebe a sua necessidade presente na angustia.
Necessidade de confiança... confiança que vai mais do que a própria.

Os seus olhos os seguem enquanto andam,
que mesmo molhados, tentam chamar pela atenção.
A água de seus olhos, percorre a buchecha rosada,
contrastando a pele branca,
prendendo a voz daquela interna criança,
que morre aos poucos no meio da multidão.

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