segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Do céu ao inferno.

Caminho longe do asfalto,
pisando na grama alta,
arrancando as flores secas do caminho,
buscando uma pedra para jogar no infinito,
presente dentro do lago, próximo de minha casa.

Dois passos a esquerda,
viro a rua de árvores altas,
onde se encontram os saudáveis passarinhos,
que vivem cantando seu hino inacabável.

O sol desaparece e a lua surge,
meu olhar se fixa ao céu,
como se fosse necessário achar uma resposta,
no meio de estrelas, que me parecem tão vivas,
em relação ao meu coração, que mesmo batendo,
parece morto.

Respiro fundo, continuo a caminhar,
o vento joga meus cabelos e me deixa relaxar,
atravesso a pequena rua deserta,
rindo sozinha e procurando algum objetivo para aspirar,
estava sempre a suspirar por coisas aleatórias e assim vivia a sonhar,
...se não fosse o carro vermelho, no meio da rua, a minha vida tirar.