Chega uma hora, que eu paro e penso: "Que dia
estressante." Sabe, vivemos numa correria constante, problemas a toda
hora, precisamos de energia disponível a todo o vapor, para poder resolver
tudo. Sem contar no tempo que temos para solucionar nossos problemas, que na
maioria das vezes, é pouco, muito pouco.
E é aí que me pergunto, onde está o tempo para nós mesmos?
Para nossos amigos, para nossa família, nossos estudos aprofundados; calma para
fazer nosso trabalho bem feito. Para pensar, refletir sobre nossos atos dentro
do ambiente de trabalho, familiar e respeito ao próximo.
Então lhe pergunto, já parou para pensar nos outros hoje?
Não no sentido de ser lembrado somente, mas focando na preocupação do bem estar
de quem precisa.
Vivemos numa sociedade na qual o silêncio não tem espaço,
não tem tempo para ele mesmo. Estamos sempre sobrecarregados com os barulhos excessivos,
sejam eles do estresse alheio, de
conversas paralelas, sons desnecessários
ao nosso redor, atrapalhando principalmente quando precisamos do precioso
silêncio.
Necessitamos silenciar para poder recuperar o nosso estado
físico, mental, espiritual, precisamos parar para pensar. E para pensar, o
silêncio é fundamental.
O silêncio se define em generosidade, solidariedade,
respeito, ética, amor e atenção.
O silêncio nos ensina a ouvir os sons interiores da alma, a
sermos humildes e respeitar a vida.
O silêncio não é apenas ausência de palavras, o silêncio é
necessário pois é como a alma se expressa.
Obs: Texto apresentado no Hospital Santa Casa - dia 16/05/2013 com o Grupo de Teatro Tanahora.
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